Um bom Investimento 2 (CONTINUAÇÃO)

11. Quanto mais cedo, melhor. Quanto mais cedo começar a poupar, pensando em fazer um pé de meia para o futuro e aposentadoria, mais fácil será acumular um patrimônio suficiente para garantir seu padrão de vida quando parar de trabalhar. Achar que é muito jovem para se preocupar com a aposentadoria é um erro; quanto mais adiar esta decisão, menos tempo terá para poupar.

12. Seja perseverante. Defina com clareza quais são seus sonhos e ambições e os transforme em objetivos, definindo prazos e estratégias para alcançá-los. Somos movidos por motivação; se temos claro aonde queremos chegar, cada passo dado é uma vitória e a trajetória se torna mais fácil e prazerosa.

13. Cuidado com boatos e dicas. Barbadas costumam sair caras. Boatos muitas vezes são criados e disseminados para servirem a interesses de alguns. Aplicar baseando-se em dicas não dá trabalho nenhum, entretanto, elas podem ser a maneira mais fácil de você perder dinheiro. Estas informações sempre devem ser checadas segundo critérios técnicos. Quando uma multidão vai para um mesmo lugar, corre-se o risco de muita gente encontrar uma paisagem devastada. As oportunidades são identificadas por quem consegue enxergar novas opções quando todos estão vendo a mesma coisa.

14. O passado não garante o futuro. A rentabilidade passada e o desempenho histórico dos investimentos não constitui garantia de desempenho futuro, porém, é um importante parâmetro no momento de análise das opções de investimento.

15. Lembre-se da mordida do leão. Ao fazer um investimento, é fundamental levar em conta os custos, taxa e tributos envolvidos. Muitas vezes, os investidores se atêm exclusivamente à rentabilidade e se esquecem de tais aspectos. A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) é o primeiro tributo que deve ser considerado. Incidindo 0,38% sobre todos os saques e transferências realizados da conta corrente, a CPMF tem um impacto direto no momento da aplicação, pois o dinheiro tem que sair da conta-corrente para um fundo de investimento, uma aplicação em ações, um CDB. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é outro tributo que deve ser avaliado. Ele incide sobre os rendimentos dos investimentos de renda fixa, como fundos de investimento, CDBs, títulos públicos, debêntures, etc., com saques de prazos inferiores a 30 dias. Por fim, é importante considerar a incidência do imposto de renda nas aplicações. No caso de investimentos de renda fixa, a taxa é de 20% sobre o valor do rendimento, enquanto nas aplicações de renda variável, a taxa é de 10%. Vale a pena lembrar das taxas de administração cobradas pelos fundos de investimento, que variam de instituição para instituição, e das taxas de performance cobradas em alguns casos.

Fonte: Cuidando do seu dinheiro por Vitor Zaremba

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