Contabilidade de Custos

CONCEITO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS:

Conjunto de registros especiais utilizados para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos/serviços.
Segundo George Leone:
"ramo da função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos estoques, dos serviços, dos componentes de organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição, para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisões e de planejamento".
OBJETIVO
O objetivo primordial da contabilidade de custos é a apuração dos custos dos produtos vendidos.
FINALIDADE
De acordo com a definição, podemos citar:
- Avaliação dos Estoques, Apuração dos Resultados, Tomada de Decisão, etc.
INFORMAÇÕES
As principais informações são:Determinação dos custos de qualquer natureza, gastos nas diversas áreas, controle das operações, Orçamentos, etc
BENS
Bem é um elemento que possa satisfazer uma necessidade humana e suscetível de avaliação econômica.
Há várias classificações de bens como:
- Bens Móveis: São aqueles que podem ser removidosex: veículos, dinheiro, móveis, máquinas, etc...- Bens Imóveis: Não podem ser removidosex: edifícios, terrenos, etc...- Bens Tangíveis: São os que constituem uma realidade físicaex: veículos, imóveis, etc...- Bens Intangíveis: Não constituem uma realidade físicaex: nome comercial, fórmulas de produção, ponto comercial, etc...
Bens Fixos
São os de caráter permanente ou quase permanente e que constituem os meios de produção da empresa. Em economia são chamados bens de capital.
Exemplo: - Imóveis, veículos, máquinas, instalações, etc...
Bens de Venda
São os bens destinados a venda e constituem o objeto da empresa. Nas empresas industriais são constituídos por:
- Matéria Prima, Produtos em Elaboração , Produtos Acabados
Alguns autores consideram a matéria prima como bens circulantes já que o objetivo da matéria prima não é a venda e sim fazer parte do produto acabado.
Bens Numerários
Constitui o disponível da empresa como:
- Caixa, Bancos, Aplicações de Liquidez Imediata,.
Bens de Renda
São aqueles adquiridos com a finalidade de produzir renda e que não estão ligados ao objeto da empresa.
Exemplo: Participações Societárias permanentes, Imóveis para lugar, etc...
TERMINOLOGIA
Não existe uma padronização legal ou concordância entre os diversos autores porém os termos mais empregados são:
Gastos
Termo abrangente e definido como "sacrifícios com que arca a entidade, visando a obtenção de bens ou serviços, mediante a entrega ou promessa de entrega de parte de seu ativo, sendo esses ativos representados normalmente em dinheiro",
O gasto pode ser um investimento, custo ou despesa.
Investimento
São "gastos ativados (classificados no ativo) em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos".
Assim, qualquer gasto realizado cujo bem é ativado será um investimento.
Exemplo:
- Móveis e Utensílios, Veículos, Imóveis, etc..
Custos
São "gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços". Os custos são gastos ligados à produção.
Exemplos: salários do pessoal da produçao, matéria prima utilizada na produção, manutenção das máquinas de produção, aluguel da fábrica, etc.
Despesas
São "gastos consumidos, direta ou indiretamente, na obtenção de receitas".
Um dos maiores problemas dos estudantes, em geral, é a distinção entre custo e despesa. Do ponto de vista didático, todos os gastos realizados na fabricação do produto, isto é, "dentro da fábrica" são custos. O resto é despesa.
Assim, os gastos com pessoal da administração, gastos relativos à venda, depreciação de bens da área comercial ou administrativa são despesas. Os gastos com mão de obra da fábrica, depreciação de equipamentos da fábrica, manutenção (da fábrica), seguro da fábrica etc..., são custos.
Desembolso
É o pagamento do bem ou serviço adquirido. Pode ocorrer antes, durante ou depois da aquisição.Assim, se comprarmos um bem à vista, o desembolso se dá durante a aquisição deste bem.
Se comprarmos um bem a prazo, o desembolso se dará depois da aquisição.
Se adiantarmos o dinheiro para posterior recebimento do bem, o desembolso ocorre antes do recebimento deste bem.
Perda
É o consumo involuntário ou anormal de um bem ou serviço. As perdas decorrentes de fatores externos transformar-se-ão em despesas, e as de fatores decorrentes da atividade produtiva; em custos.
Exemplos: Incêndio, greves, perda de matéria prima , etc...
Observação
Um gasto pode transformar-se de investimento para custo ou despesa ou diretamente custo ou despesa.
Fonte: vemconcursos

Auditoria Contábil e a Fraude

Mecanismos de Controle e Prevenção através da auditoria contábil:
- Desenvolvimento da matriz de risco do negócio;
- Implementação de controle interno, gerenciamento e treinamento de equipes de auditoria interna;
- Revisão periódica dos controles internos, verificação de equipe de auditoria,
análise de risco de fraude;
- Revisão da qualidade do ambiente de negócio, enfocando aspectos tais como:
cultura empresarial, ética do trabalho, revisão de funcionários, estrutura de recursos humanos e controle de informação;
- Acompanhamento e controle de investimentos em atividades críticas, tais como:
construção, logística e manutenção;
- Programas e seminários de treinamento antifraude voltados para equipes de
auditoria;
- Seminários e palestras para os departamentos: comercial, financeiro, administrativo, suprimento e logística.
Serviços de Investigação de Fraudes:
- Investigação de fraudes financeiras;
- Investigação de fraudes gerenciais e comerciais, tais como: logística e relacionamento com o cliente;
- Auditoria investigativa, coleta, análise de documentos e de dados financeiros;
- Perícia em computadores e servidores, recuperação de arquivos e de dados “deletados”;
- Mensuração, cálculo financeiro de perdas e prejuízos causados por fraudes;
- Perícia e tabulação de documentos, analisando e informando os resultados de
investigação de forma objetiva e coerente com a empresa;
- Relatórios preparados para suporte e litígios.
Avaliação das perdas financeiras:
- Perícia contábil dos valores em litígio, apresentando o cálculo financeiro;
- Cálculo dos danos causados pela fraude, tais como: valor presente dos recursos desviados, cálculo do lucro cessante e custos de oportunidade;
- Revisão independente dos valores pagos a fornecedores e parceiros comerciais;
- Revisão independente de contas a receber e conciliação contábil;
- Revisão independente dos contratos e cláusulas comerciais.
Percebe-se que estes são mecanismos importantes, os quais as organizações devem considerar para desenvolver suas atividades de forma segura, oferecendo conseqüentemente, confiança a seus clientes e obter, com isso, bons resultados.
Autores: Andressa Kelly de Medeiros, Lucicleia de Moura Sérgio e Ducineli Régis Botelho.

Fluxo de Caixa

É importante ressaltar que todas as demonstrações financeiras, têm suas funções e suas importâncias, cada uma em seu tempo ou para uma determinada análise que se fará indispensável. Dentre essas podemos destacar as que muito são citadas e comentadas para possíveis mudanças e alterações, a saber: as Demonstrações de Origens e Aplicações de Recursos (Doar), o Resultado do Exercício (DRE) e, por fim, a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), objeto desta abordagem, todas elas devem estar ligadas intimamente à contabilidade.
A demonstração do fluxo de caixa permite avaliar as alternativas de investimentos e as razões que provocam as mudanças da situação financeira da empresa, as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e até mesmo os motivos das eventuais variações do capital de giro.
As informações sobre os fluxos de caixa de uma empresa são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da empresa em gerar caixa e valores equivalentes ao caixa e às necessidades da empresa para utilizar esses fluxos.
A demonstração de fluxo de caixa propicia aos analistas financeiros uma fonte segura para melhor elaborar seus planejamentos financeiros, como também serve a outros usuários a forma com que a empresa gerou o caixa, ou até mesmo como utilizou os recursos e valores equivalentes ao caixa.
A empresa quando utiliza essa demonstração com as demais, supre de forma completa os usuários e, principalmente, os habilitam à avaliação nas mudanças de ativos líquidos de uma empresa e sua estrutura financeira, que podem ser exemplificadas nas questões de liquidez e solvência. E não obstante a esse fato, ainda temos a melhora significativa no conhecimento dos prazos inerentes aos fluxos de caixa, proporcionando adaptação às circunstâncias e às oportunidades.
Projeção visando a antecipar sobras de caixa (para aplicar) ou falta de caixa (para financiá-la), por exemplo, com bancos, também é mostrar as aplicações de recursos efetuadas pela empresa no período e quais as fontes de financiamento utilizadas. Sob o ponto de vista analítico, evidenciará o grau de eficiência da administração dos recursos da empresa.
Se há aplicações demasiadas em ativos não-operacionais e como a empresa está conseguindo recursos para essas aplicações. Se seus endividamentos são renováveis e se estão crescendo em face de novos investimentos ou em função de valorizações monetárias. Quais as alternativas que a empresa utilizou para solucionar ou agravar o problema financeiro.
Se uma mudança na política de estocagem ou de crédito teve resultados favoráveis ou desfavoráveis, como também se um determinado ganho de margem de lucro foi realmente benéfico, tendo-se em vista o volume investido em giro. Dessa forma, conseguiremos examinar as habilidades da empresa em gerar lucros futuros para liquidar empréstimo por meio do fechamento tranqüilo e contínuo do ciclo de operações da empresa.
À medida que o balanço patrimonial é composto de ativos e passivos, estes representam aplicações, que são uso/origens, fontes/recursos.
Nova Lei para Micro Empreendedores
PLP 02/07 - Uma das principais medidas previstas no projeto é a criação da figura do Microempreendedor Individual (MEI). Com isso, serão beneficiados empreendedores individuais com receita bruta anual de até R$ 36 mil ao ano, que empregam até três pessoas e que optem pelo Simples Nacional – regime de tributação das MPE que unifica a cobrança do IRPJ, IPI, PIS, Cofins, CSLL, INSS patronal, ICMS e ISS. A proposta isenta esses empreendedores da maioria desses tributos: IRPJ, IPI, PIS, Cofins, CSLL. Pelo projeto, eles também passarão a pagar em média R$ 50 mensais de INSS podendo chegar a R$ 55, se for atividade mista envolvendo indústria, comércio e serviços. São cabeleireiros, ambulantes, guardas de rua, limpadores de piscina e outros trabalhadores que até agora vivem na informalidade.
A PLP 02/07 não prevê apenas a regulamentação do empreendedor individual. O projeto resolve também o problema da não-geração de crédito de ICMS pelas empresas do Simples Nacional e problemas relativos à cobrança da alíquota interestadual do imposto e abre novo parcelamento de débitos tributários para empresas que aderirem ao Simples Nacional. Irá incluir no Simples Nacional setores importantes para a sociedade, como a saúde, a educação, os contabilistas". Entre os setores que poderão ser contemplados estão: serviços de instalação, reparos e manutenção em geral; decoração e paisagismo; laboratórios de análises clínicas, serviços de tomografia, diagnósticos por imagem, ressonância magnética; serviços de tradução, corretagem de seguros, escolas livres, técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos, academias de ginástica, jogos eletrônicos, entre outros.
Agência Sebrae.
Balanço de Abertura na mudança de enquadramento Tributário
Lucro presumido - Lucro Real
Ocorrendo a mudança de regime tributário, de lucro presumido para lucro real, a pessoa jurídica que não manteve escrituração contábil fica obrigada a realizar levantamento patrimonial no dia 1 de janeiro seguinte ao do último período-base em que foi tributada pelo lucro presumido, a fim de proceder a balanço de abertura e iniciar a escrituração contábil (parágrafo único do artigo 19 da Lei 8541/92).

O levantamento patrimonial deverá incluir todos os bens do ativo, o patrimônio líquido e as obrigações. No ativo deverão ser inventariados o dinheiro em caixa e em bancos, as mercadorias, os produtos, as matérias primas, as duplicatas a receber, os bens do ativo permanente, etc. No passivo deverão ser arroladas todas as obrigações e no patrimônio líquido o capital registrado e a diferença (devedora ou credora) do ativo menos o passivo exigível e capital social.

Neste caso, o Auditor deverá verificar se os valores consignados no balanço de abertura estão suportados por documentos consistentes, tais como: boletins de caixa, extratos bancários, relatório discriminado das duplicatas a receber, relatório discriminado dos bens do ativo imobilizado, relatório discriminado dos fornecedores, levantamento de tributos a pagar, bem como outras contas a pagar e outros créditos, enfim os saldos consignados no balancete devem ser comprovados.

Valores Diferidos no Lalur
A pessoa jurídica que, até o ano-calendário anterior, houver sido tributada com base no lucro real, deverá adicionar à base de cálculo do imposto, correspondente ao primeiro período de apuração no qual houver optado pela tributação com base no lucro presumido, os saldos dos valores cuja tributação havia diferido, controlados na parte "B" do Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, corrigidos monetariamente até 31.12.1995 (Lei 9.430/1996, art. 54).
Campo de atuação do Contador

NAS EMPRESAS - Planejamento Tributário: Orientador dos Processos Tributários/ICMS/IR e outros, bem como o Especialista nas Fusões, Incorporações e Cisões. O Analista Financeiro: Analista de: Crédito, Desempenho, Mercado de Capitais, Investimentos, Custos. O Contador Geral: Poderá especializar em Contabilidade: Rural, Hospitalar, Fiscal, Imobiliária, Hoteleira, Industrial, Securitária, de Condomínio, Comercial, de Empresas Transportadoras, Bancárias, Pública, de Empresas sem Fins Lucrativos, de Empresas de Turismo, de Mineradoras, Cooperativas. o Cargos Administrativos: Área Financeira, Comércio Exterior, CIO (Chief Information Officer), Executivo, Logística.o Auditor Interno: Auditoria de Sistema, Auditoria de Gestão, Controle Interno. O Contador de Custo: Custos de Empresas Prestadoras de Serviços, Custos industriais, Análise de Custos, Orçamentos, Custos dos Serviços Públicos.o Contador Gerencial: Controladoria, Contabilidade: Internacional, Ambiental, Contabilidade e Controladoria Estratégica, Balanço Social.o Atuário: Contador que se especializa em Previdências Privada, Pública e Seguros.
• INDEPENDENTE (AUTÔNOMO) O Auditor Independente: Especialização em Sistemas, Tributos, Custos. O Consultor: Expert em Avaliação de Empresas, Tributos, Comércio Exterior, Informática, Sistemas de Custos, Qualidade Total, Planejamento Estratégico, Orçamento. O Empresário Contábil: Escritório de Contabilidade, “Despachante” (Serviço Fiscal, Depto Pessoal...) Centro de Treinamento.o Perito Contábil: Perícia Contábil, Judicial, Fiscal, Extrajudicial.o Investigador de Fraude: Detecta o lado “podre” da empresa. Empresas nos Estados Unidos contratam as vezes semestralmente estes serviços.
• NO ENSINO O Professor: Cursos Técnicos, Cursos Especiais (“In Company”, Concursos Públicos...) Carreira Acadêmica (Mestre, Doutor...). O Pesquisador: Pesquisas Autônomas (Recursos FAPES, CNPq, Empresas...), Fundação de Pesquisas (Fipecafi, FIA, FIPE...), Pesquisas para Sindicatos, Instituição de Ensino, Órgãos de Classe.o Escritor: De revistas/boletins que remuneram os escassos escritores contábeis. Livros Didáticos e Técnicos, Articulista Contábil/financeiro/Tributário para jornais, revisão de livros. O Parecerista: Docente e Pesquisador com currículo notável. Parecer sobre: laudo pericial, causa judicial envolvendo empresas, avaliação de empresas, questões contábeis. O Conferencista: Palestra em Universidades, Empresas, Convenções, Congressos.
• ÓRGÃO PÚBLICOo Contador Público: Gerenciar as finanças dos órgãos públicos. O Agente Fiscal de Renda: Agente Fiscal de Municípios, Estados e União. No Diversos Concursos Públicos: Controlador de Arrecadação, Contador do Ministério Público da União, Fiscal do Ministério do Trabalho, Banco Central, Analista de Finanças e Controle (...). O Tribunal de Contas: Controladoria, Fiscalização, Parecerista, Analista Contábil, Auditoria Pública, Contabilidade Orçamentária. O Oficial Contador: Policia Militar, exército, contador e auditor com a patente de general de divisão.
FONTE: MARION, J.C. Contabilidade Empresarial – Livro Texto. São Paulo. Atlas. 2005.MARION J.C.; IUDÍCIBUS S. Introdução à Teoria da Contabilidade: Para o Nível de Graduação. São Paulo. Atlas. 2002.

O Curso de Ciências Contábeis

O Curso de Ciências Contábeis tem por objetivo formar profissionais com postura gerencial, para atuação no vasto campo de aplicação da Contabilidade nas empresas privadas e entidades públicas. Para tanto, o estudo da Contabilidade é abordado como um sistema de informações à disposição dos usuários da informação contábil, que permite a avaliação patrimonial e a mensuração dos resultados econômicos e financeiros alcançados, incentivando-se o corpo discente à prática da pesquisa científica no campo da ciência contábil. O Curso de Ciências Contábeis baseia-se em seis grandes áreas de concentração, que resumimos a seguir: Área Básica: aborda as Contabilidades Introdutória, Intermediária e Avançada, apoiadas na ética, na metodologia científica e no conhecimento de português instrumental; Área da Controladoria: contém o estudo de Custos, Auditoria, Orçamento Público, Sistemas Contábeis, Microinformática e Laboratório Contábil; Área Gerencial: envolve as Contabilidades Gerencial e Decisorial, Técnicas de Medição de Desempenho, Planejamento Financeiro, Matemática Financeira, Marketing e Mecanismo das Instituições Financeiras; Área de Métodos Quantitativos: contém Matemática e Estatística; Área da Legislação: envolve Direito Comercial, Societário, Tributário e Trabalhista, Planejamento Tributário e Perícia Contábil; Área Sócio-econômica: aborda a Teoria das Organizações, Teoria Econômica, Economia Brasileira, Economia Internacional e Comércio Exterior, Política e Cidadania, Sociologia, Psicologia e Teologia. Considerando-se que a maioria da Faculdades estão inseridas nas macroregiões mais desenvolvidas e urbanizadas do país, a formação plena do profissional que vai atuar nesse mercado de trabalho é garantida por meio do desenvolvimento de conteúdos programáticos ecléticos que propiciam uma formação humanística e técnica competente, atenta, inclusive, aos reflexos da internacionalização dos negócios empresariais, de forma a permitir excelente desempenho nas áreas de atuação do contador, que são as seguintes:Auditoria interna e externa, Análise de custos e formação de preços de venda, Análise das demonstrações financeiras, Avaliação econômico-financeira de empresas, Consultoria e planejamento contábil-tributário, Contabilidade de empresas comerciais, industriais e de serviços, Contabilidade de órgãos governamentais, Custos, Contabilidade de tributos: impostos de renda e outros, Controladoria, Perícia judicial e extrajudicial: falências e concordatas, dissolução de sociedades etc e Escrituração e elaboração das demonstrações financeiras.Os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores e fiscalizadores que visam garantir à sociedade a habilitação de profissional no seu exercício.Consulte o site do Conselho Regional do curso de Ciências Contábeis: http://www.crc.org.br

Colinha Contábil

01 - O Ativo se divide em 03 grupos = AC, ARLP e AP
02 - O Passivo se divide em 04 grupos = PC, ELP, REF e PL
03 - Patrimônio Bruto : é a mesma coisa que o total do ativo
04 - Disponibilidades : caixa + banco + aplicação imediata
05 - Bens Numerários : é igual as disponibilidades
06 - Realizações : são os direitos + as mercadorias
07 - Das realizações do exercício seguinte : clientes + mercadorias
08 - Bens de Venda : é igual a mercadorias
09 - Bens de Renda : é igual aos investimentos
10 - Bens de Uso : é igual ao imobilizado
11 - Despesas Antecipadas : Despesas do Exercício Seguinte
Obs. O fato gerador Não ocorreu
12 - Despesas Diferidas : Despesas Pré-Operacionais
obs. O fato gerado OCORREU
13 - Capital Circulante Líquido : é o ativo circulante menos o passivo circulante
CCL = AC - PC
14 - Capital DE Giro : capital circulante
15 - Capital EM Giro : ativo circulante
16 - Aplicações de Recursos : ativo
17 - Ativo é igual a Patrimônio Bruto que é igual a Bens + Direitos
18 - PC + ELP = Capital de Terceiro = Passivo Exigível = Passivo Real
19 - Capital Total à Disposição da Entidade : é o mesmo que Passivo Total .
( Exigível + PL )
20 - Capital Social ou Nominal : representa o investimento inicial feito pelos proprietários . Corresponde ao patrimônio líquido inicial . Só será alterado quando os proprietários realizarem investimentos adicionais (aumento de capital ) ou qdo houver desinvestimentos ( diminuições de capital ) .
21 - Capital Próprio =PL : é o mesmo que o PL. ou Situação Líquida Positiva .
22 - Capital de Terceiros : corresponde à aplicação dos recursos provenientes
de financiadores ( fontes de financiamento ) e fornecedores ( fontes de funcionamento ) . É = a Passivo Exigível = a Passivo Real .
23 - Capital Social Subscrito = Capital Social .
24 - Capital Social Integralizado = É o capital social menos o capital a integralizar. É o capital entregue
25 - Capital Social Não-Integralizado = a realizar ou a integralizar.
26 - Contas Patrimoniais : são todas as contas que representam bens , direitos ou obrigações.
27 - Contas Redituais ou de Resultado : são aquelas que representam os aumentos ou reduções da situação líquida
28 - Ativo Financeiro : É o ativo circulante + o ARLP
29 - DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE
As despesas efetuadas, que beneficiarem mais de um período.
Verifiquemos o que determina a Lei 6.404/76, em seu art. 179:
"Art. 179 - As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;"
Despesas de períodos seguintes não devem ser contabilizadas em contas de resultado, mas alocadas no ativo circulante para apropriação no período a que corresponderem, ou, excepcionalmente, no ativo realizável de longo prazo (ultrapasse o exercício social subsequente).
Exemplos:- prêmios de seguros pagos antecipadamente;- aluguéis pagos antecipadamente;- assinaturas e anuidades a apropriar;- comissões pagas antecipadamente.
No plano de contas, teríamos a seguinte estruturação:
Despesas do Exercício SeguintePrêmios de Seguros a ApropriarDespesas Financeiras a ApropriarAssinaturas e Anuidades a Apropriar

NÃO CONFUNDIR DESPESAS DO EXECÍCIO SEGUINTE COM DIFERIDO
No ativo diferido são classificadas as despesas incorridas para a formação de ativos intangíveis, que serão amortizadas durante um determinado período de tempo, em função do número de anos fixado pela lei. As despesas antecipadas têm prazo definido para serem apropriadas, até o final do exercício seguinte, enquanto as despesas contabilizadas no diferidos têm prazo estimado de amortização, podendo variar no intervalo de 5 (mínimo pela legislação do Imposto de Renda) a 10 anos (Lei 6.404/76), tendo como limite máximo, uma taxa de amortização de 20% ao ano.
As despesas incorridas na formação de direitos amortizáveis, tais como: despesas pré - operacionais, despesas de organização, despesas de reorganização, despesas com organização e métodos, despesas com a implantação de processamento eletrônico de dados, despesas com pesquisa e desenvolvimento de produtos, despesas de propaganda institucional no lançamento de um novo produto ou nova marca e outras despesas de igual natureza, são obrigatoriamente contabilizadas no ativo diferido.
Sendo o ativo diferido um subgrupo do ativo permanente, deverá ser avaliado pelo custo corrigido monetariamente, deduzido da respectiva amortização acumulada (conta retificadora).
Rondinelli S. Souza - Contabilista

Novo cenário através da lei 11.638/07

A nova Lei contábil deve impactar a remuneração dos altos executivos, em especial daqueles que estão no top das corporações. Isso ocorre porque as novas normas modificam o cálculo do resultado e do patrimônio líquido das empresas, que servem de parâmetro para a parte variável do ganho desses profissionais.
A lei está em vigor desde o início do ano, e as empresas têm até 2010 para adotar as práticas contábeis conforme o padrão internacional de contabilidade, o IFRS (International Financial Reporting Standards). De acordo com as novas regras, as sociedades de capital fechado com ativos acima de R$ 240 milhões ou receita bruta superior a R$ 300 milhões e todas as empresas de capital aberto devem se adequar às novas normas.
As empresas do Paraná já começaram a se preparar. Segundo José Ricardo Oliveira, da área de Risk Advisory Services, da Ernst &Young, em Curitiba, as empresas do estado precisam se alinhar aos novos padrões contábeis que incluem mudanças nas sociedades anônimas e nas sociedades caracterizadas como de grande porte, independente de sua configuração jurídica.
Além das corporações, a nova lei interfere em vários setores da sociedade. Como a área contábil e as universidades, que precisarão atualizar as grades curriculares.

Mudanças na lei 6.404/76 com alteração na lei 11.638/07


As demonstrações Contábeis são relatórios elaborados com base nos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo de entidade, assim, a forma de estruturação das demonstrações contábeis é de grande importância para que a informação contábil seja transmitida adequadamente. As demonstrações contábeis constituem-se em elemento fundamental para o conhecimento da real estrutura econômico-financeira das empresas.
As demonstrações contábeis previstas no art. 176 da lei nº 6.404/76 são: balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício, a demonstração das origens e aplicação dos recursos, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, a demonstração de fluxo de caixa e a demonstração de valor adicionado (DVA). Podendo também ser considerado, entretanto, no processo de avaliação, as notas explicativas que acompanham os balanços, assim como os pareceres de auditoria e outros relatórios emitidos pela empresa.
Segundo a Lei 6.404-76, as demonstrações contábeis são utilizadas pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade da empresa perante aos acionistas, o governo e a comunidade em geral. Onde Reis (2003) salienta que as demonstrações contábeis consistem num conjunto de demonstrativos previstos em lei, elaborados no encerramento do exercício social.
Somente pelo entendimento da estrutura contábil das demonstrações é que se podem desenvolver avaliações mais detalhadas das empresas. De modo que todo processo de analise requer conhecimentos sólidos da forma de contabilização e apuração das demonstrações, sem os quais ficam seriamente limitadas as conclusões extraídas sobre o desempenho da empresa.
O balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício são as demonstrações que a Lei dá uma maior ênfase da análise, uma vez que tais demonstrativos identificam, de forma objetiva, a situação financeira e econômica da entidade em determinado momento.
Para dá uma maior clareza sobre as demonstrações Contábeis serão elencadas de forma sucinta cada uma delas, no intuito de apresentar uma visão geral das mesmas, conforme a seguir:
• BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial é um demonstrativo que traz importantes informações sobre a estrutura contábil. Conforme exposto por Kroetz (2000, p.36), “nele se sintetiza, na forma de origem e aplicações, a riqueza da entidade, servindo de ferramenta para análises e controles, objetivando estudar o comportamento e tendências do patrimônio”.O Balanço Patrimonial está dividido em dois grandes grupos: o ativo e o passivo. Conforme Perez Jr. & Begalli (1999, p.62), “o ativo é composto de bens e direitos de propriedade da sociedade, enquanto o passivo é composto de obrigações e do patrimônio líquido”.A Norma Brasileira de Contabilidade define o Balanço Patrimonial como “a demonstração contábil destinada a evidenciar qualitativa e quantitativamente, numa determinada data a posição patrimonial e financeira da entidade”.O balanço apresenta a posição patrimonial e financeira de uma empresa em dado momento. A informação que esse demonstrativo fornece é totalmente estática e, muito provavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum tempo após seu encerramento. No entanto, pelas importantes informações de tendências que podem ser extraídas de seus diversos grupos de contas, o balanço serve como elemento de partida indispensável para o conhecimento da situação econômica e financeira de uma empresa.
• DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A Demonstração do Resultado do Exercício é uma peça contábil que apresenta a gestão econômica e financeira de uma empresa. Conforme Assaf Neto (2001, p.75), esse demonstrativo “visa a fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social”.A demonstração dedutiva é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. Ela é apresentada de forma vertical, ou seja, da receita subtraem as deduções, os custos e as despesas, resultando assim, em lucro ou prejuízo.Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade esse demonstrativo “observado o princípio de competência, evidenciará a formação dos vários níveis de resultados mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas”, visando a fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social.
• DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS
Esse demonstrativo descreve os elementos que provocaram modificação, para mais ou menos no saldo da conta lucros e prejuízos acumulados. Em função das informações referentes a estes demonstrativos estarem inseridas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, quando a empresa optar pela elaboração deste último, não terá obrigação de elaborar a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade “A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados é a demonstração contábil destinada a evidenciar, num determinado período, as mutações nos resultados acumulados da entidade”. Assim, retratando as movimentações ocorridas na conta de lucros ou prejuízos acumulados do patrimônio liquido, fornecendo explicações sobre seu comportamento ao longo do exercício social.
• DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LIQUIDO
A Norma Brasileira de Contabilidade define que “a demonstração das mutações do patrimônio líquido é aquela destinada a evidenciar as mudanças, em natureza e valor, havidas no patrimônio líquido da entidade, num determinado período de tempo”. Considerando que as variações nas contas representam aumento ou diminuição do Patrimônio Líquido, mas também ocorrem operações entre elementos do grupo sem afetar o seu total.De acordo com Reis (2003), a demonstração mostra as variações ocorridas em cada uma das contas integrantes do grupo patrimônio líquido. Assim, englobando a Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados, tornando desnecessária a sua elaboração.A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é um demonstrativo contábil mais abrangente que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
• DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Corresponde assim como o Balanço Patrimonial, a uma demonstração da movimentação liquida da entrada (origem) e da saída (aplicação) de recursos. Origina-se basicamente de uma analise das variações ocorridas na posição financeira da empresa (ativos e passivos circulantes), cuja diferença representa o “capital circulante liquido”.A DOAR, de acordo com o expresso na Norma Brasileira de Contabilidade (NBC T 3.6) “é a demonstração contábil destinada a evidenciar, um determinado período, as modificações que originaram as variações no capital circulante líquido da entidade”. Este demonstrativo permite a identificação dos fluxos financeiros que aumentam ou reduzem o capital circulante líquido, indicando suas origens (dos recursos que elevaram o capital circulante líquido) e aplicações (dos recursos que diminuam o capital circulante líquido).
• NOTAS EXPLICATIVAS
As demonstrações contábeis deverão ser complementadas por notas explicativas necessárias para um melhor esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.A Norma Brasileira de Contabilidade define quais são as “informações mínimas que devem constar das notas explicativas. Informações adicionais poderão ser requeridas em decorrência da legislação”. Assim, representando uma complementação obrigatória das demonstrações contábeis, passando a fazer parte efetiva do conjunto de publicações previstas na lei das sociedades por ações.
• DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Além destas demonstrações, a Demonstração de Fluxo de Caixa, mesmo não sendo obrigatória, as empresas vem publicando com o objetivo de fornecer informações sobre a movimentação das disponibilidades da empresa e demonstrar o impacto final de tal movimentação nesse grupo de contas, tendo como objetivo principal explica a variação da disponibilidade imediatas da empresa.
• DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
O valor adicionado é contabilmente calculado por meio da diferença entre as receitas de vendas e os bens e serviços adquiridos de terceiros. A demonstração do valor adicionado tem por objetivo evidenciar o cálculo do valor adicionado e demonstrar como este é distribuído entre os diferentes segmentos da sociedade que contribuíram para sua obtenção – governo, financiadores, trabalhadores e proprietários.
As demonstrações, segundo a lei das sociedades por ações, deverão ser divulgadas juntamente com o relatório dos órgãos da administração da empresa. Além disso, a responsabilidade técnica sobre o sistema contábil da empresa deve estar a cargo, exclusivamente, de um contador ou de um técnico em contabilidade registrado em Conselho Regional de Contabilidade.
Autor: Eliene Freire Maciel - portal classe contábil

Classificação contábil das contas Superveniências Ativas e Passivas e Insubsistências Ativas e Passivas.

A gestão patrimonial imprime ao patrimônio da entidade, constantes variações. As variações representam os acréscimos e as reduções que resultam na situação líquida patrimonial. As variações que acrescem a situação líquida patrimonial são denominadas de variações ativas e as que reduzem variações passivas.
Dentro deste contexto, as variações ativas são provenientes do aumento de valores do ativo e da diminuição de valores do passivo e as variações passivas decorrem da diminuição dos valores do ativo ou do acréscimo dos valores do passivo. Desta forma afirmamos que nem toda variação ativa decorre do ativo assim como também a variação passiva não só provém do passivo.
A aplicação dos substantivos superveniência e insubsistência têm o objetivo de destacar da gestão patrimonial, os componentes das variações patrimoniais de natureza eventual, esporádica, dos normais e que todos alteram a situação líquida patrimonial da entidade. A evidenciação permite evitar a desfiguração da composição dos resultados relativos a vários exercícios.
A superveniência consiste em aumento e a insubsistência em diminuição da situação líquida patrimonial. A superveniência do ativo é denominada de superveniência ativa, porque acresce a situação líquida patrimonial. A superveniência do passivo é denominada de superveniência passiva, porque diminui a situação líquida patrimonial. A insubsistência do ativo é denominada de insubsistência passiva, porque diminui a situação liquida patrimonial. Insubsistência do passivo é denominada de insubsistência ativa, porque aumenta a situação líquida patrimonial.

Resumindo, as superveniências e as insubsistências são ditas ativas, porque promovem aumento da situação líquida. As superveniências e insubsistências são ditas passivas, porque promovem diminuição da situação líquida patrimonial. Muitos autores e professores incorrem no equívoco de qualificar as superveniências e as insubsistências em ativas e passivas, segundo o reflexo no ativo e no passivo, esquecendo que o qualificativo ativo e passivo deriva da espécie da variação sobre a situação líquida patrimonial. Ninguém denomina variação patrimonial a devolução de um depósito de diversas origens que redunda em redução do ativo e do passivo, simultaneamente.
Rondinelli S. Souza - Contabilista

Tabelas Gerais

Inclus/Atualiz
Tabela IRRF
REC.FEDERAL
Tabela INSS
PREV.SOCIAL
Tabela Salário Família
PREV.SOCIAL
Tabela p/Conversão de Minutos em Sistema Centesimal
-
Tabela de Férias Proporcionais

Tabela de Férias p/Contrato de Trabalho a Tempo Parcial

Tabela de Feriados



TABELA DE HORAS PARA LEITURA E CÁLCULO
Conversão de Minutos para Sistema Centesimal
Sistema Centesimal => Dividir os Minutos por 0.6 ( 48 Minutos / 0.6 = 80 )Sistema Minutos => Multiplicar Centesimal por 0.6 ( 80 Centesimal * 0.6 => 48 )


TABELA DE FÉRIAS PROPORCIONAIS
Proporcionalidade Quantidade de Avos
Número de Faltas Injustificadas durante o período aquisitivo
de 0 a 5 -
de 6 a 14
TABELA DE FALTAS INJUSTIFICADAS NO PERIODO AQUISITIVO DE FÉRIAS
N.º DE DIAS CORRIDOS DE FÉRIAS
N.º DE FALTAS INJUSTIFICADAS

Acima de 32 faltas - 0 dias de férias
de 24 a 32 faltas - 12 dias de férias;
de 15 a 23 faltas - 18 dias de férias;
de 06 a 14 faltas - 24 dias de férias;
até 05 faltas - 30 dias

TABELA DE FÉRIAS P/CONTRATO DE TRABALHO A TEMPO PARCIAL
Serão devidas e concedidas as férias após cada período de doze meses de vigência do contrato na seguinte proporção:
Jornada de Trabalho Semanal

Dias de Férias

de 23 a 25 horas - 18 dias;
de 21 a 22 horas - 16 dias,
de 16 a 20 horas - 14 dias,
de 11 a 15 horas - 12 dias,
de 06 a 10 horas - 10 dias,
até 5 horas - 08 dias


Obs:- Fica vedado o parcelamento das férias em dois períodos, bem como a conversão de parte delas em abono pecuniário, mas poderá o trabalhador ser incluído nas férias coletivas que forem concedidas aos demais empregados.- Quanto à proporcionalidade das férias em face a faltas injustificadas, o empregado contratado para regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo, terá o seu período de férias reduzido à metade.


TABELA DE FERIADOS "NACIONAIS"
01 Janeiro - Confraternização
21 Abril - Dia de Tiradentes
01 Maio - Dia do Trabalho
07 Setembro - Proclam.da Independência
02 Novembro - Dia de Finados
15 Novembro - Proclamação da República
25 Dezembro - Natal

LEI No 10.607, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2002"Art. 1o São feriados nacionais os dias 1o de janeiro, 21 de abril, 1o de maio, 7 de setembro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro." (NR)

Sexta-Feira da Paixão *
Data Móvel
-
Corpus-Christi *
12
Outubro
Nossa Senhora Aparecida , Padroeira do Brasil *
LEI Nº 9.093, DE 12 DE SETEMBRO DE 1995.Art. 1º São feriados civis: I - os declarados em lei federal; II - a data magna do Estado fixada em lei estadual.* Art. 2º São feriados religiosos os dias de guarda, declarados em lei municipal, de acordo com a tradição local e em número não superior a quatro, neste incluída a Sexta-Feira da Paixão.
Sistema Público de Escrituração Digital - SPED

O Sistema Público de Escrituração Digital – SPED é um projeto que está sendo implantado em nível nacional pelas autoridades tributárias, visando integrar os dados dos contribuintes aos fiscos municipais, estaduais e federal, mediante o compartilhamento das informações contábeis e fiscais.
O SPED prevê três módulos: SPED Contábil, SPED Fiscal e Nota Fiscal Eletrônica.
I – SPED Contábil
O SPED Contábil foi regulamentado através da Instrução Normativa RFB nº. 787, de 19 de novembro de 2007.
A partir da escrituração contábil de janeiro de 2008, as empresas sujeitas ao acompanhamento tributário diferenciado, isto é, aquelas que estão obrigadas a entregar a DCTF e DACON mensal, deverão elaborar o Livro Diário na forma digital, denominado ECD – Escrituração Contábil Digital.
O arquivo (ECD) - Escrituração Contábil Digital - deverá cumprir todos os requisitos de conteúdo e formato estabelecidos na referida norma, para que possa ser validado e encaminhado, on-line, para o Ambiente Nacional SPED. Isso permitirá que as autoridades tributárias como a Receita Federal, Secretarias da Fazenda e Secretarias Municipais de Finanças, além da Receita Previdenciária, Ministério do Trabalho e Banco Central do Brasil, acessem as informações do contribuinte.
No mês de junho de 2009, ocasião em que as empresas deverão entregar a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, se dará, também, o prazo para entregar a ECD - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL do ano base 2008 para empresas de grande porte, sob pena de sofrerem uma multa de R$ 5.000,00, por mês de atraso (artigo 10° da IN RFB 787/2007).
A partir de janeiro de 2009, todas as empresas enquadradas no Lucro Real, independente do faturamento, deverão elaborar a ECD – Escrituração Contábil Digital para entrega no mês de junho de 2010.
II - SPED Fiscal
O SPED Fiscal - EFD foi instituído através do CONVÊNIO ICMS 143, de 15/12/2006.
Assim como no ECD, os arquivos gerados pelos contribuintes, neste caso, relativos aos livros fiscais de entradas, de saídas, apuração do ICMS, IPI e Inventário, deverão obedecer a critérios rígidos de formatação para que possam ser importados e validados através de um aplicativo fornecido pelo SPED e enviados on-line ao ambiente nacional SPED.
A Escrituração Fiscal Digital (EFD) será de uso obrigatório para os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS ou do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, a partir de janeiro de 2009.
A implantação do sistema significará, na prática, o fim dos livros fiscais em papel.
III - Nota Fiscal Eletrônica
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) está em vigor desde novembro de 2006. Trata-se de um modelo nacional de nota fiscal eletrônica que serve apenas para transporte de mercadorias, através de um sistema integrado entre as empresas e os fiscos estaduais e federal. Portanto, é diferente das Notas Fiscais Eletrônicas de Serviços da Prefeitura de São Paulo e da Nota Fiscal Paulista. Contudo as autoridades tributárias estão firmando acordos para integrar, em breve, as informações das NF-e de Serviços e o SPED NF-e.
O grande Brasil dos pequenos negócios do comércio

Muitas vezes as notícias revelam fatos preciosos que não repercutem com precisão a importância devida, porque faltam informações complementares para entendê-los. Por exemplo, no dia 13 de junho de 2008, o IBGE publicou os resultados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) revelando o fato que, em 2006, a receita operacional líquida das micro e pequenas empresas do setor comércio superou a mesma receita das grandes empresas. O presente texto oferece uma explicação sobre as causas do aumento da competitividade dos pequenos negócios do comércio.Em 2006, o setor de comércio deu um salto gigantesco em suas receitas operacionais líquidas e rompeu a barreira do trilhão de reais. Dessa receita, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 29,9% do total, ultrapassando, pela primeira vez, a participação das grandes empresas, de 29,2%. Esses números de 2006, quando comparados a 2003, demonstram que as receitas líquidas cresceram 63% no período.
Interpretar esses resultados exige a compreensão de alguns conceitos aplicados pelo IBGE. A pesquisa considerou como micro e pequena empresa, o estabelecimento comercial que emprega menos de 19 pessoas (antigo estatuto das Micro e Pequenas Empresas) e grande empresa aquela que ocupa mais de 500 pessoas (conceito utilizado pela Organização das Nações Unidas).
Outro conceito utilizado é o de Receita Operacional Líquida, considerada como o total das receitas brutas provenientes da exploração das atividades principais e secundárias exercidas pela empresa, deduzidos os impostos e contribuições (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS etc.) e as vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais.
Por esse conceito, as causas de maior competitividade dos pequenos negócios tanto podem ter origem no lado das receitas, no da redução da carga tributária, ou em ambos simultaneamente.
Este artigo é parte inicial resumida do boletim do empreendedor - Sebrae/RJ.
Autor: José de Moraes Falcão é economista e engenheiro econômico pela Universidade Católica de Pernambuco. Atuou nas áreas de desenvolvimento regional, planejamento estratégico e na área de pequenos negócios.

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